20200630
Atropelamento é registrado na ERS 587 em Cristal do Sul
20200629
Duplo homicídio é registrado em Palmeira das Missões
ALERTA - Ciclone Bomba impactará Sul e Sudeste do Brasil
A MetSul adverte para uma ciclogênese explosiva que impactará o Sul e parte do Sudeste do Brasil entre esta terça e a quarta-feira. O episódio trará chuva intensa para parte da região, tempestades isoladas e muito vento.
O episódio também conhecido como “bomba meteorológica” ou “ciclone bomba” ocorre quando a pressão atmosférica no centro de um ciclone cai em média 1 hPa por hora em 24 horas, ou seja, no mínimo 24 hPa em 24h.
É exatamente o que se espera ocorrerá entre o Sul do Brasil e o Atlântico entre esta terça e a quarta-feira. Veja no mapa que o modelo alemão Icon, disponível ao assinante na seção de mapas, projeta 1.001 hPa no centro da baixa sobre o Sul do Paraguai na madrugada desta terça, mas 24h depois, na madrugada de quarta, a baixa pressão já como ciclone formado estará com 976 hPa sobre o Atlântico, uma queda de 25 hPa em 24h.
A MetSul Meteorologia alerta que esta ciclogênese explosiva trará chuva forte e volumosa para a faixa central do Rio Grande do Sul, inclusive Porto Alegre e região, e a Metade Norte gaúcha nesta terça. Será responsável ainda por temporais fortes a severos em Santa Catarina e no Paraná durante esta terça. O efeito maior, contudo, será um um episódio significativo de vento no Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina.
O centro de baixa pressão que migra de Noroeste para Sudeste e estará sobre o Rio Grande do Sul nesta terça se transformará em ciclone extratropical sobre o Atlântico. As rajadas serão muito fortes a intensas no Sul e no Leste gaúcho assim como no Leste catarinense durante a quarta, especialmente na madrugada, de manhã e no início da tarde.
Devem atingir de 80 km/h a 100 km/h, mas em pontos do Litoral Norte e dos Aparados podem ficar entre 100 km/h e 120 km/h. No Planalto Sul Catarinense, em alguns pontos de montanhas 120 km/h a 140 km/h. Para Porto Alegre, modelos projetam de 80 km/h a 100 km/h.(Correio de Imbé Metsul Meteorologia)
20200628
Mãe admite ter estrangulado filho com corda
Alexandra Dougokenski, mãe de Rafael Winques, alterou a versão de seu depoimento e afirmou ter utilizado a corda para estrangular o filho de 11 anos. Ela foi interrogada novamente pela Polícia Civil na tarde deste sábado, 27, em Porto Alegre.
A mãe admitiu ter utilizada a corda de um varal para cometer o crime, sob a alegação de que a criança estava sendo desobediente. Alexandra afirmou aos policiais que, no dia 15 de maio, deu dois comprimidos de Diazepam ao filho, como forma de repreensão, por ter permanecido acordado em várias noites para mexer no celular. Ela queria que ele dormisse, mas, por volta das 2h, retornou ao quarto e Rafael ainda estava acordado.
Neste novo depoimento, Alexandra afirmou que foi até a área de serviço, pegou a corda e a utilizou para asfixiá-lo.
- Naquele momento, ela perdeu o controle da situação e resolveu de fato estrangular ele. Porque ele estava de forma reiterada desobedecendo suas ordens. Fica extremamente claro como ela fez, diferentemente de tudo o que ela tinha dito até então. Dessa vez, ela contrapôs a versão dada na reconstituição e também no primeiro depoimento. Além disso, trouxe claramente a motivação - diretor do Departamento de Homicídios, Eibert Moreira Neto, em coletiva de imprensa.
Ao ser asfixiado, o menino se debateu e teve uma lesão na costela ao cair no chão. A lesão teria sido confirmada por meio de laudo da necropsia.
Em recente entrevista, o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Joerberth Nunes, havia afirmado que Alexandra tinha atuado sozinha. A tese que foi reforçada durante a coletiva de imprensa deste sábado. “Temos segurança para falar que ela agiu sozinha. O inquérito tem robustez de provas suficientes para indiciá-la por homicídio doloso. Essa confissão vem confirmar exatamente o que estávamos detectando”, afirma Eibert Moreira Neto.
Ainda durante a coletiva de imprensa deste sábado, os investigadores apontaram que o irmão não teria ouvido, por estar também mexendo no celular com fones de ouvido. “O irmão mais velho, estava acordado, mas debaixo da coberta, para a mãe não ver. Por isso, talvez ela não se descontrolou com a conduta do outro filho”, frisou Eibert. O diretor do Departamento de Homicídios ainda explicou que, devido a asfixia, Rafael Winques perdeu a voz, por isso o irmão não teria ouvido.
O advogado de defesa, Jean Severo, teria deixado o caso durante este depoimento e afirmou que Alexandra foi coagida pela Polícia Civil a mudar a versão. (Fonte: Folha do Noroeste)
20200627
Oito crianças, uma delas de 2 meses, estão entre os casos de Covid-19 em Três Passos
Parceria entre o município de Vista Alegre e Grupo Creluz beneficia comunidade
20200626
Prefeitura de Frederico solicitará divisão da R15, R20
Região entra na Bandeira Vermelha no Distanciamento Controlado divulgado nesta sexta-feira
Além das quatro regiões que já estavam na bandeira vermelha, o mapa do Distanciamento Controlado apontou piora nos indicadores em outras cinco regiões: Caxias do Sul, Erechim, Palmeira das Missões, Passo Fundo e Santo Ângelo. Somadas a Porto Alegre, Capão da Canoa, Novo Hamburgo e Canoas, o Estado tem, portanto, nove regiões na bandeira vermelha na rodada preliminar do modelo, divulgada nesta sexta-feira (26/6).
Somente as regiões de Taquara e Bagé se encontram em bandeira amarela (risco baixo). As regiões de Santa Maria, Uruguaiana, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Pelotas, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul e Lajeado estão em bandeira laranja (risco médio). A região de Santa Rosa, que se encontrava em bandeira amarela, passou para laranja nesta rodada.
As regiões de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Capão da Canoa permanecem em bandeira vermelha pela segunda semana consecutiva. A região de Caxias do Sul, que esteve em bandeira vermelha na semana retrasada e em laranja na semana que se encerra, retorna à bandeira vermelha.
Assim, as cinco regiões devem seguir a regra que diz que, se fossem classificadas na bandeira final vermelha por dois períodos consecutivos ou alternados dentro do prazo de 21 dias, só poderão ser reclassificadas para bandeira menos restritiva depois de preencherem os requisitos por, pelo menos, dois períodos consecutivos de mensuração.
O Decreto 55.322 permite que municípios sob bandeira vermelha sem registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de algum morador nos últimos 14 dias e que mantenham rigorosamente atualizados os registros nos sistemas oficiais poderão adotar, por meio de regulamento próprio, protocolos para as atividades previstas na bandeira laranja. No mapa preliminar da 8ª semana, de um total de 301 municípios abrangidos pela bandeira vermelha, 186 poderão adotar protocolos previsto na classificação laranja. (Acesse a lista no final do texto.)
Os municípios que quiserem apresentar recursos ao mapa preliminar podem preencher o formulário neste link: https://forms.gle/ce6aVKcB3txqixjJA.
O prazo para o envio termina às 8h de domingo (28/6). Até a tarde da segunda-feira (29/6), o Gabinete de Crise analisará os dados enviados e rodará o mapa novamente, cuja definição final será divulgada na segunda à tarde. As bandeiras definitivas passam a valer, portanto, a partir de terça-feira (30/6).
Situação geral
O número de novos registros de hospitalizações por Covid-19, nos últimos sete dias, comparado com a semana anterior, apresentou aumento de 20%, passando de 512 para 613. O mesmo se observa com o número de internados em leitos clínicos para Covid-19, que passou de 365 para 478 – crescimento de 31%.
A quantidade de internados em UTI por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) passou de 366 para 459. O agravamento também é observado no número de casos ativos na última semana, que alcançou 3.340. Por fim, com relação ao número de leitos de UTI livres no último dia, o quantitativo reduziu de 587 para 264.
Um dos principais fatores que levaram a consolidação das bandeiras vermelhas e laranja é o agravamento do indicador de capacidade de atendimento (número de leitos de UTI livres para cada leito ocupado por pacientes de Covid-19), mensurada no Estado como um todo. Até a rodada anterior, o indicador recebia a bandeira laranja, mas na rodada atual atingiu bandeira vermelha.
Esse indicador permite acompanhar a capacidade de resposta da rede hospitalar para atender a população que necessita de atendimento neste nível de atenção. No entanto, é um indicador que também está diretamente relacionado ao avanço da doença no Estado, uma vez que, quanto maior o número de casos ativos, maior o número de pacientes que necessitarão de atendimento hospitalar e maior o risco de pressão no sistema de saúde.
MACRORREGIÃO METROPOLITANA
Após a definição de bandeira vermelha na última rodada para quatro das cinco regiões Covid da macrorregião Metropolitana, a situação de agravamento permaneceu, reflexo do tempo necessário entre ações de maiores restrições à circulação e a diminuição das hospitalizações.
Com as hospitalizações e a ocupação de leitos clínicos e de UTI para confirmados Covid-19 aumentando, a macrorregião Metropolitana permaneceu quase totalmente em bandeira vermelha. Apenas a região de Taquara, que tem apresentado bons indicadores desde o início da pandemia, conseguiu se manter na bandeira amarela, também por reflexo da trava de três hospitalizações na semana.
Os números de internados por SRAG em UTI, de pacientes Covid-19 em leitos clínicos (confirmados) e de pacientes Covid-19 em leitos de UTI (confirmados) tiveram aumentos entre as duas semanas.
Com relação à SRAG, havia 186 internados há sete dias e, agora, a quantidade de pacientes subiu 34%, passando para 250. No caso de leitos clínicos, o número de pacientes passou de 194 para 284, um aumento de 46,4%. Ainda, com relação aos internados por Covid-19 em leitos de UTI, o aumento foi de 48%, passando de 121 para 179 pacientes.
Não apenas os indicadores que mensuram a velocidade do avanço na macrorregião apresentaram piora, mas também o relacionado à capacidade de atendimento se agravou. Enquanto na semana passada havia 1,73 leito de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana, o indicador passou para 1,46.
No comparativo do número de leitos livres de UTI entre as duas quintas-feiras, se verificou aumento na capacidade para atender Covid-19, passando de 215 para 262.
Com isso, os indicadores de internados por SRAG e de pacientes Covid-19 em leitos clínicos obtiveram bandeira vermelha. Os indicadores de pacientes de Covid-19 em leitos de UTI e de capacidade de atendimento, mensurada pela macrorregião, obtiveram bandeira preta, mesmo com a ampliação de leitos nesta semana.
PORTO ALEGRE
Além da situação agravada pelos indicadores mensurados pela macrorregião, o número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registrado nos últimos sete dias apresentou um crescimento de 57% entre as duas semanas, passando de 130 para 204. Com isso, o indicador apresentou bandeira preta, sinalizando situação de elevada preocupação, principalmente se observado o aumento contínuo nas últimas três semanas.
Observa-se crescimento tanto do número de internados em UTI por SRAG no último dia, que variou de 118 para 163 entre as duas semanas, quanto no de internados em UTI confirmados para Covid, passando de 80 para 124.
Os indicadores de Estágio da Evolução na Região e de Incidência de Novos Casos sobre a População também pressionam a situação de bandeira final. O indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias por 100 mil habitantes atingiu bandeira preta nesta rodada.
CANOAS
Na Região de Canoas, os registros de hospitalizações confirmadas para Covid-19 cresceram 58% entre as duas semanas, passando de 26 para 41. O crescimento da última semana acompanha a tendência que levou a região à bandeira vermelha na rodada passada, pois se trata da velocidade do avanço da pandemia e dos efeitos que podem permanecer por mais semanas.
Da mesma forma, na região, o número de internados em UTI por SRAG no último dia passou de 25 para 31 entre as duas semanas. Para o indicador de internados em UTI confirmados para Covid, o crescimento foi de 36%, variando de 14 para 19. Com relação ao número de pacientes Covid-19 em leitos clínicos, o aumento foi de 83%, (de 23 para 42 internados).
Na razão entre os casos ativos na semana e recuperados nos 50 dias, o indicador se manteve em bandeira preta. No caso do número de hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias para cada 100 mil habitantes, o indicador foi de bandeira vermelha para bandeira laranja.
NOVO HAMBURGO
Assim como nas demais regiões metropolitanas (com exceção de Taquara), a manutenção de bandeira vermelha também é observada na de Novo Hamburgo. Apesar de o número de hospitalizações ter crescido menos que as demais regiões metropolitanas, a dimensão, quando comparada por 100 mil habitantes, ainda é bastante elevada, indicando uma alta prevalência na região – indicador de maior valor entre todas as regiões. Com isso, os indicadores de Estágio da Evolução e de Incidência de Novos Casos sobre a População, que são mensurados com base na região, apresentam bandeira preta.
No comparativo de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias, entre as duas últimas semanas, houve um aumento de 11% (as hospitalizações foram de 64 para 71) na região. A ocupação de leitos clínicos e de UTI, para SRAG ou confirmados para Covid-19, tiveram aumentos entre as duas semanas, contribuindo com o agravamento dos indicadores da macrorregião.
CAPÃO DA CANOA
Também sob efeito do agravamento na macrorregião Metropolitana, a região de Capão da Canoa apresentou crescimento em três variáveis utilizadas para mensurar o avanço da doença. As hospitalizações confirmadas para Covid-19 registrada nos últimos sete dias na região passou de 14 para 21 entre as duas semanas. Apesar de o aumento na ocupação de leitos clínicos ter sido de 183%, no quesito de velocidade de avanço, a região foi afetada conjuntamente pela deterioração da macrorregião.
Os três indicadores de Estágio da Evolução e de Incidência de Novos Casos sobre a População apresentaram situação de bandeira preta, demonstrando a gravidade tanto da macro quanto da região em si.
MACRORREGIÃO NORTE
Com o agravamento do indicador de Capacidade de Atendimento no Estado, que avalia o quantitativo de leitos de UTI livres sobre leitos de UTI ocupados por pacientes Covid, dos indicadores na macrorregião de internados por SRAG em UTI, internados em leitos clínicos e UTI por Covid e da Capacidade de Atendimento e da Mudança da Capacidade de Atendimento na macrorregião, as regiões de Palmeira das Missões, Erechim e Passo Fundo obtiveram bandeira final vermelha.
Na última rodada de avaliação, a região de Palmeira das Missões já havia alcançado a situação de bandeira final vermelha. Entretanto, após as análises de recursos, o Gabinete de Crise reverteu a situação de bandeira vermelha, pois a média ponderada estava muito próxima do ponto de corte que define entre bandeiras laranja ou vermelha.
Com relação às variáveis mensuradas para os indicadores de propagação da doença e da capacidade de atendimento, verifica-se a deterioração na região. As hospitalizações e as ocupações de leitos clínicos e de UTI para confirmados Covid-19 seguem aumentando.
O número de hospitalizações confirmadas para Covid-19, registradas nos últimos sete dias, passou de 68 para 79 entre as duas semanas. No caso de internados por SRAG em UTI, o aumento foi de 11%, variando de 54 para 60. Para os internados em leitos clínicos e internados em UTI, confirmados para Covid, os aumentos foram de 26% e 13%, respectivamente (de 47 para 59 e de 32 para 36).
Os indicadores relacionados à capacidade do sistema de saúde também se agravaram. Enquanto na semana passada havia 2,0 leitos de UTI livres para cada leito de UTI ocupado por paciente Covid-19, nesta semana, o indicador passou para 1,78, mesmo que a bandeira do indicador tenha se mantido a mesma entre as duas semanas. Porém, no caso da mudança da capacidade de atendimento o indicador teve a bandeira alterada de laranja para vermelha. No comparativo do número de leitos livres de UTI no último dia para atender Covid-19 entre as duas quintas-feiras, verifica-se a redução de leitos livres, passando de 70 para 64.
PALMEIRA DAS MISSÕES
Embora com apenas um paciente de Covid-19 em UTI, a região de Palmeira das Missões ingressa na classificação de alto risco pelo expressivo número de casos ativos pela doença na última semana. São 193 registros neste período, critério que comparado aos casos recuperados nos 50 dias anteriores recebeu, de maneira específica, a bandeira preta.
A região registrou um número acumulado de 15 hospitalizações confirmadas para Covid-19 nos últimos sete dias, redução de apenas um caso na comparação do período anterior. Houve também um pequeno recuo nos casos de internação em UTI por síndromes respiratórias agudas graves, que agora são seis pacientes, ao passo que há uma semana eram oito casos.
No indicador que apura o número de internados por Covid-19 no último dia do levantamento, Palmeiras das Missões teve um salto de seis para nove pacientes. Em compensação, a região conseguiu ampliar de 20 para 23 os leitos de UTI livres.
ERECHIM
Sem conseguir reduzir o número de internados por Covid-19 em UTI de uma semana para outra (continuou com seis pacientes), os municípios que integram a região de Erechim tiveram um aumento de seis para oito casos por SRAG em leitos de tratamento intensivo. Além disso, a região teve 10 pessoas internadas por Covid-19 no último dia do levantamento, o dobro da semana anterior.
Ao mesmo tempo, Erechim sofreu uma redução de 18 para 14 a disponibilidade de leitos de UTI, um dos fatores que redundou na classificação final de bandeira vermelha. A região igualmente teve pequeno aumento dos casos confirmados de hospitalização por Covid-19 (de 9 para 10 registros) aos logo dos últimos sete dias.
PASSO FUNDO
Com o quadro se agravando em praticamente todos os indicadores do modelo, Passo Fundo ingressa na bandeira vermelha ao atingir 46 pacientes com síndrome respiratória aguda ocupando leitos de UTI. Na semana anterior eram 36 casos. A mesma situação se verificou para diagnosticados com a Covid-19: o número de internados em UTI passou de 24 para 29 pessoas.
Um dos reflexos para a região está na redução dos leitos de UTI disponíveis, que caiu de 32 para 27 unidades. Passo Fundo e municípios próximos somaram 377 casos ativos na última semana, o que ampliou o total de hospitalizações por Covid-19 no acumulado de sete dias: eram 43 e passou para 53 registros. Os casos de infecção pelo vírus no último dia do levantamento somaram 40 pacientes, quando na semana anterior estava em 36 casos.
SANTO ÂNGELO
A região de Santo Ângelo teve o grau de risco aumentado, sendo classificada com bandeira final vermelha. O fato que impulsionou essa mudança foi que todos os indicadores que são específicos para a região de saúde apresentaram a cor preta, são eles: Variação semanal no número de novas hospitalizações Covid (houve um crescimento de 90%, variando de 10 para 19), estágio da evolução (são 35 ativos na última semana frente a 45 recuperados nos 50 dias antes do início da semana), número de hospitalizações de confirmados Covid para cada 100.000 habitantes (foram 6,58 na última semana contra 2,77 na semana anterior) e projeção do número de óbitos (nas duas últimas semanas o número de óbitos cresceu de 1 para 10, e a projeção é de que o número de óbitos semanal seja de 7,7 em um prazo de duas semanas). Soma-se aos números acima o aumento de 41% de internados confirmados Covid em leitos clínicos, o que levou toda a macrorregião para a bandeira vermelha nesse indicador.
Assim, ainda que a macrorregião das Missões apresente uma aparente boa capacidade de atendimento (são 6,71 leitos livres para cada leito ocupado por confirmados Covid), além de ter diminuído de 8 para 7 o número de pacientes Covid internados em UTI, foram os indicadores individuais da região de Santo Ângelo que impactaram em sua bandeira final.
CAXIAS DO SUL
A região de Caxias do Sul novamente retorna à situação de bandeira vermelha. Apesar de nenhum dos indicadores de velocidade do avanço ter obtido bandeira vermelha ou preta, a região foi agravada pelos dois indicadores de Incidência de Novos Casos sobre a População, pela Mudança da Capacidade de Atendimento da macrorregião e, assim como as demais regiões Covid, pelo impacto da alteração para bandeira vermelha no indicador de Capacidade de Atendimento mensurada pelo Estado como um todo.
Conforme destacado, o indicador de hospitalizações confirmadas para Covid-19 registradas nos últimos sete dias reduziu 14% entre as duas semanas, passando de 88 na semana anterior para 76 na atual. Porém, mesmo que o avanço da doença tenha reduzido na velocidade, o número de internados por SRAG em UTI (de 50 para 62), o número de internados em leitos clínicos Covid (de 51 para 57) e de internados em leitos de UTI Covid (de 38 para 40) cresceram.
Os indicadores de incidência de novos casos sobre a população - “hospitalizações confirmadas para Covid-19 em relação à população” e “Projeção de óbitos em relação à população” mantiveram situação de maior risco: para o primeiro indicador, a bandeira manteve-se como preta, e para o segundo, passou de laranja para preta, com elevação na projeção de óbitos.
O indicador de leitos de UTI livres dividido pelos leitos de UTI ocupados por pacientes Covid-19, mensurado para a macrorregião, permanece em situação de risco alto, com bandeira vermelha (com 1,88 leito de UTI adulto livre para cada leito de UTI adulto ocupado por Covid na região). Por fim, o indicador da Mudança da Capacidade de Atendimento também se agravou, passando de bandeira amarela para laranja, reflexo da redução de 12% no número de leitos de UTI livres no último dia para atender Covid (de 85 para 75).
PIORA EM SANTA ROSA
A região de Santa Rosa retorna à bandeira laranja depois de ver agravada a situação em pelo menos três indicadores importantes. Na última semana, os municípios da região tiveram um salto de um para quatro pacientes em UTI por conta de síndrome respiratória aguda grave. Houve ainda um aumento de um para dois pacientes com diagnóstico de Covid-19 em leitos de tratamento intensivo.
Com isso, Santa Rosa viu reduzir de 10 para seis o total de leitos de UTI livres no último dia de levantamento. A região ainda confirmou 13 casos de contágio de Covid na última semana, com três novos pacientes confirmados em internação hospitalar.
BANDEIRAS VERMELHAS
Dentre os ajustes feitos no Distanciamento Controlado, o governo definiu que as regiões classificadas com cor vermelha não poderão ter regras mais brandas que as estipuladas no Decreto Estadual, nas Portarias da Saúde e nos Protocolos Segmentados.
A flexibilização disposta no Distanciamento Controlado aos municípios será permitida apenas em situações de bandeiras amarela e laranja. No caso de medidas mais restritivas, os municípios podem adotar independentemente da cor em que estiverem.
Além disso, existe uma regra que determina que regiões classificadas em bandeiras preta ou vermelha no mapa definitivo por dois períodos consecutivos ou alternados, dentro do prazo de 21 dias, precisarão de duas semanas consecutivas com bandeiras menos graves para que possam efetivamente obter redução no nível de risco. O objetivo deste gatilho de segurança é o de assegurar e caracterizar a efetiva melhora nas condições de uma região.
Desde a sétima rodada, os municípios em região de bandeira vermelha que não tenham registro de hospitalização e óbito por Covid-19 (considerado o município de residência) nos 14 dias anteriores a apuração das bandeiras podem adotar, por meio de regulamento próprio, protocolos para as atividades previstos na bandeira laranja, desde que mantenham atualizados os sistemas de informações oficiais (Sivep e E-SUS).
Com isso, na oitava rodada, do total de 301 municípios que compõem as nove regiões sob bandeira vermelha, há 186 municípios sem registro de hospitalizações e óbitos por Covid-19 nos 14 dias anteriores a apuração das bandeiras. Portanto, nesses locais, caso os prefeitos queiram, poderão adotar medidas estabelecidas na bandeira laranja.
PRINCIPAIS DADOS DA OITAVA RODADA
- O número de novos registros de hospitalizações SRAG de confirmados por Covid-19 aumentou 19,7% entre as duas últimas semanas (de 512 para 613).
- O número de internados em UTI por SRAG aumentou 25,4% entre as duas últimas quintas-feiras (de 366 para 459).
- O número de internados em leitos clínicos com Covid-19 aumentou 31% entre as duas últimas quintas-feiras (de 365 para 478).
- O número de internados em leitos de UTI com Covid-19 aumentou 24,3% entre as duas últimas quintas-feiras (de 247 para 307).
- O número de leitos de UTI adulto livres para atender Covid-19 aumentou 6,3% entre as duas últimas quintas-feiras (de 587 para 624).
- O número de óbitos por Covid-19 aumentou 39,5% entre o cálculo das bandeiras com dados de sexta-feira passada e desta semana, com dados até quinta-feira (de 86 para 120).
- As regiões com maior número de novos registros de hospitalizações nos últimos sete dias, por local de residência do paciente, são Porto Alegre (204), Caxias do Sul (76), Passo Fundo (53), Novo Hamburgo (71) e Canoas (41).
ENTENDA O DISTANCIAMENTO CONTROLADO
Com base em evidências científicas e análise de dados, o modelo de Distanciamento Controlado – que está oficialmente em vigor desde 10 de maio, com o Decreto 55.240 – tem o objetivo de equilibrar a prioridade de preservação da vida com uma retomada econômica responsável em todo o Rio Grande do Sul.
Para isso, o governo dividiu o Estado em 20 regiões e mapeou 105 atividades econômicas. A partir de um cálculo que leva em conta 11 indicadores, segmentados em dois grupos – propagação do vírus e capacidade de atendimento de saúde –, determinou a aplicação de regras (chamados de protocolos) mais ou menos restritas para cada segmento de acordo com o risco calculado para cada região.
Conforme o resultado do cruzamento de dados divulgados de forma transparente, cada local recebe uma bandeira nas cores amarela (risco baixo), laranja (risco médio), vermelha (risco alto) ou preta (risco altíssimo).O monitoramento dos indicadores de risco é semanal.
Nesta semana, o governo efetiva a nova sistemática de divulgação das bandeiras do modelo de Distanciamento Controlado. Até a noite desta quinta-feira (25/6), foram coletados os dados. O mapa preliminar com as cores das 20 regiões foi divulgado na sexta (26/6).
A partir da 0h de sábado (27/6), as eventuais regiões que tiverem redução no risco epidemiológico já terão vigência da nova bandeira. Por exemplo, se na semana anterior estava com vermelha, passará a valer a laranja, que tem menos restrições.
As regiões que permaneceram com a mesma cor ou tiverem aumento no nível terão prazo, até as 8h de domingo (28/6), para entrarem com recurso. Na segunda-feira (29/8), o Gabinete de Crise analisará os dados e divulgará o resultado. As bandeiras passam a valer na terça-feira (30/6).
20200625
Governador descarta retorno às escolas em julho e faz nova previsão para agosto
Chega a 50 o número de pessoas curadas de Covid-19 em Frederico Westphalen
A Administração Municipal agradece aos profissionais da saúde pelo empenho e dedicação no combate ao coronavírus.
RS chega a 500 óbitos por Covid-19 três meses após primeira morte
Três meses se passaram desde o registro da primeira morte pela Covid-19 no Rio Grande do Sul e, nesta quarta-feira, o Estado atingiu a marca de 500 óbitos, uma média superior a cinco mortes por dia por conta da doença. Nas últimas 24 horas, ocorreu o registro de 23 mortes no Estado. A primeira vítima fatal do novo coronavírus em território gaúcho, foi uma mulher, de 91 anos, que faleceu no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
O número de óbitos até o momento, conforme o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia (SBV), Fernando Spilki, infelizmente está dentro do esperado. “Se olhamos para a curva em ascensão como estamos tendo, lamentavelmente os números estão dentro do que poderíamos esperar desde o momento que começa o aumento da pandemia a partir da primeira e da segunda semana de maio. Ali tínhamos um número bem menor, mas como a tendência é termos uma progressão de ordem decimal, a cada mês temos notado isso no Brasil, mas agora começamos a perceber isso aqui no Estado também, infelizmente”, afirmou.
Conforme Spilki, também é preciso levar em consideração que estamos contando com um sistema de saúde ainda em condições de prestar assistência aos pacientes e, assim, evitando um número ainda maior de mortes. “Isso é fundamental, sem dúvidas. No caso de um colapso, é possível que o número de óbitos seja ainda mais expressivo”, reforçou. De março pra cá, segundo ele, houve uma alteração significativa na adesão da população ao distanciamento social: “Talvez tenhamos conseguido no início e isso ajudou a achatar um pouco a curva, mas depois tivemos liberação e as pessoas foram deixando isso de lado, foi o que acabou nos levando a esse quadro. Essa epidemia local é muito extensa se comparada com outros locais do mundo”, assinalou. (Correio do POvo)
Brasil começa a testar vacina contra a Covid-19
20200624
Câmara aprova alterações no Código de Trânsito; votação do projeto continua nesta quarta-feira
20200623
Senado aprova adiamento das eleições para 15 de novembro
O Senado aprovou, na sessão de hoje (23), o adiamento do primeiro turno das eleições municipais de 4 de outubro para o dia 15 de novembro. Assim, a data do segundo turno passa para o dia 29 de novembro. O adiamento das eleições em seis semanas se dá em virtude do cenário epidemiológico do novo coronavírus (covid-19) no Brasil e a consequente necessidade de se evitar aglomerações.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema foi votada em dois turnos na sessão desta terça-feira e agora segue para Câmara dos Deputados. Por se tratar de uma PEC, são necessários três quintos de votos favoráveis em dois turnos. No Senado, são 49 votos; na Câmara, 308 votos.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema foi relatada pelo Senador Weverton Rocha (PDT-MA). O relatório também confere ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a prerrogativa de definir os horários de funcionamento das sessões eleitorais, bem como eventuais medidas de distribuição dos eleitores nas sessões para minimizar os riscos de aglomeração nos dias de votação.
Data flexível em alguns municípios
O relator também atendeu a um pedido do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, e deixou uma espécie de “janela” que dá poderes ao tribunal para fazer nova alteração na data das eleições, de forma pontual, em municípios nos quais ainda se verifiquem condições sanitárias arriscadas. Caso o adiamento, em virtude da pandemia da covid-19, for necessário em todo um estado, a autorização de novo adiamento deverá ser feita pelo Congresso Nacional. Esses adiamentos só poderão ocorrer até 27 de dezembro.
Além disso, o TSE também poderá ampliar hipóteses de justificativa eleitoral nos casos em que a epidemia não desacelere e eleitores não se sintam seguros a sair para votar. O próprio relator sinalizou positivamente sobre a possibilidade do Congresso, caso seja necessário, aprovar anistia para os que não forem votar.
Weverton passou a última semana conversando com médicos, epidemiologistas e membros do TSE, como o presidente da Corte, além de líderes da Câmara e do Senado. O Senado promoveu duas sessões de debates sobre o tema. A primeira teve a participação apenas dos senadores. Já a segunda também teve a participação de Barroso e de especialistas da área de saúde, bem como de advogados e do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Glaudemir Aroldi.
Após ouvir todas as opiniões por vários dias, Weverton finalizou seu relatório. Ele alterou a proposta original da PEC 18, que propunha a realização do primeiro turno no dia 6 de dezembro. “Essa ideia não saiu daqui do senado. Fomos provocados pela realidade que estamos vivendo. Não se trata de uma questão política, se trata de uma questão sanitária”, disse Weverton durante a sessão de hoje.
Alguns senadores apresentaram emendas para o relatório. Dentre elas, a realização do primeiro turno em dois dias, em vez de um; e a instituição do voto facultativo no Brasil. O relator rejeitou as propostas. “Tomar essa providência nesse momento poderia representar sério desincentivo à participação dos eleitores”, argumentou Weverton ao rejeitar a sugestão de voto facultativo”.
Adiamento por dois anos
Alguns senadores sugeriram o adiamento das eleições por dois anos, com a consequente prorrogação do mandato dos atuais prefeitos e vereadores, para estabelecer a coincidência de mandatos destes com governadores, deputados estaduais, federais, senadores e o presidente da República. “Há incertezas científicas em relação a essa pandemia. E há certezas, como o isolamento social como sendo a melhor forma de prevenção. Isso me põe a afirmar que a realização de eleições este ano são uma temeridade”, disse o líder do Democratas, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Ontem, durante a segunda sessão de debates, o presidente do TSE já havia expressado sua temeridade em relação a ideia de não se fazer eleição em 2020. Barroso esclareceu que há um problema constitucional nessa prorrogação de mandatos, uma vez que a periodicidade dos mandatos é uma cláusula pétrea da Constituição, ou seja, não pode ser alterada.
“A única possibilidade de se prorrogarem mandatos é se chegarmos ao final de dezembro e as autoridades médicas nos digam 'isto é dramático do ponto de vista de saúde pública'. E aí, diante da emergência, a gente delibera com a emergência”, disse Barroso, na ocasião.
O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), seguiu o raciocínio do magistrado. Para ele, o Congresso não pode “aproveitar a carona do vírus para dar mais dois anos de mandato” a prefeitos e vereadores. Weverton também não acolheu essa ideia. No entanto, defendeu que se o cenário epidemiológico estiver caótico a ponto dos médicos não recomendarem eleições em novembro ou dezembro, o Congresso terá respaldo para discutir a prorrogação de mandatos sem ferir a Constituição, algo que, na avaliação do relator, ainda não se verifica.(Agência Brasil)
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20200620
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