
Tradicional cultivador de melancias, Gilberto Rambor decidiu investir na nova variedade em uma área de 10 hectares, em Encruzilhada do Sul, para diversificar a lavoura e buscar mais rentabilidade. O custo é maior, segundo Rambor, já que as sementes são 25% mais caras que as da melancia comum. Além disso, é preciso reforçar a polinização com a implantação de colmeias, na proporção de duas por hectare. "Eu comecei a plantar a Pingo Doce para inovar. Na primeira carga cheia que vendi, para fora do Estado, a compradora já me encomendou mais duas", conta Rambor. O agricultor deve colher 50 toneladas de melancias por hectare cultivado com a Pingo Doce - cotada a R$ 0,55 o quilo - e 35 toneladas por hectare nas áreas cultivadas com as demais variedades - vendidas a R$ 0,40 o quilo.
Variedade trazida da Espanha e adaptada para o clima brasileiro, a Pingo Doce tem feito sucesso entre os consumidores. De acordo com o Gerente de Contas de Melancia da Bayer, Leonardo Herzog, em apenas uma rede de supermercados de Porto Alegre, onde o produto está disponível, o consumo de janeiro de 2018 chegou a 60 toneladas. No Estado, o plantio se concentra em Encruzilhada do Sul, General Câmara, Charqueadas, Bagé e Butiá.(Fonte: Correio do Povo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário