Creluz

20190625

Quarta com cara de inverno no RS tem mínima de 2°C e máxima de 16°C

Foto: Delonice Barbosa


Frente fria traz chuva ainda na madrugada desta quarta-feira para o Norte e o Nordeste do Estado, porém no decorrer do dia o ar seco e polar avança e firma o tempo com sol no Rio Grande do Sul. Somente áreas próximas de Santa Catarina ainda podem ter alguma instabilidade ao longo do dia.

Até agora no ano tivemos algumas madrugadas muito frias, mas as tardes eram amenas ou agradáveis. A quarta será o primeiro dia inteiro de frio em 2019 por conta das máximas baixas à tarde. Clássico de inverno. O frio é mais intenso principalmente no Oeste, Centro e no Sul, onde muitas cidades à noite terão marcas abaixo dos 5ºC.


As mínimas rondam os 2°C em Santana do Livramento e os 4°C em Caxias do Sul. As máximas, por sua vez, chegam a 15°C em Uruguaiana e 16°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 7°C e 15°C.

Os gaúchos experimentaram uma guinada do tempo nesta terça-feira. Antes da chegada da frente fria, corrente de jato em baixos níveis trouxe fortes a intensas rajadas de vento Norte, quente e seco, que passaram dos 80 km/h em Santa Maria, no Vale do Taquari e na área de Soledade. Em Porto Alegre, atingiram 60 km/h.

Depois foi a ventania de Oeste e Sul acompanhando a chegada da frente fria e do ar polar. A temperatura desabou no Rio Grande do Sul. No começo da tarde, cidades dos vales e da Grande Porto Alegre, ainda na dianteira da frente, tinham temperatura ao redor de 30ºC enquanto na fronteira com o Uruguai e na Serra do Sudeste, onde o ar polar ingressava, já fazia 8ºC ou 9ºC.

Por isso, a próxima madrugada deve ser gelada no Centro, Oeste e no Sul com marcas entre 0ºC e 3ºC na maioria das cidades destas regiões, inclusive com mínimas abaixo de zero em alguns pontos, o que vai trazer geada ampla nestas áreas, contudo mais ao Norte gaúcho as mínimas não devem ser tão baixas no Planalto, Alto Uruguai e Aparados. Será um episódio de frio curtíssimo, já que na sexta ar quente volta a invadir o Estado, gerando instabilidade. (Fonte: Correio do Povo)

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