Vai demorar um pouco mais do que se esperava para que a CNH de papel
seja extinta. O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) anunciou o
adiamento da implementação da nova CNH de plástico com chip para 31 de
dezembro de 2022.
O prazo anterior era 1º de janeiro de 2019 e
anunciado no final de 2017. Com o novo prazo, os órgãos de trânsito dos
estados e do Distrito Federal ganharão mais algum tempo para se preparar
para o novo formato.
O chip na nova carteira conterá os dados do
condutor armazenados de forma criptografada. O Denatran controla as
chaves de acesso aos dados gravados no chip e pode permitir, através de
convênio, que outras entidades públicas ou privadas utilizem “pastas ou
aplicações específicas” dentro do chip. Em teoria, não há o risco de
leitura ou gravação indevida de dados.
As informações do chip
poderão ser lidas sem contato utilizando tecnologia aberta, que não
dependerá de um hardware ou software específico para a função. O novo
formato de documento deve trazer benefícios como fiscalização mais
rápida e offline utilizando telefones celulares, pagamento de pedágio,
pagamento de transporte público, controle de acesso a estabelecimentos
de todos os tipos e identificação através de comparação biométrica, já
que as digitais do condutor estarão armazenadas no chip.
A
expectativa é que a nova CNH também se torne mais universal, o que
possibilitaria que ela pudesse vir a ser utilizada também para
pagamentos de pedágios, transporte de ônibus e metrô e controles de
acesso a prédios públicos. Tudo isso pode ser feito por meio dos
convênios com o Denatran. (Fonte: Olhar Digital)
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