O governo federal poderá cortar gastos e aumentar impostos, se for preciso, para conseguir cumprir a meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano. A afirmação é do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista coletiva, após participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, nesta terça-feira (7), em Brasília.
“Nosso compromisso é cumprir a meta de 2017 e faremos o que for necessário, seja contingenciar despesas e, no limite, aumentar impostos”, disse. Meirelles descartou a possibilidade de alterar a meta deste ano. “Mantemos a meta e o compromisso com o resultado primário de 2017”, enfatizou.
Crescimento da economia
O ministro disse que a queda da economia em 2016 é a pior crise que o Brasil já viveu, gerada por queda da confiança e “crescimento muito grande do tamanho do governo”. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu 3,6% em 2016.
“Isso não foi construído em pouco tempo. Foi-se construindo em anos em que a economia perdeu o grau de confiança”, destacou.
Ele disse ainda que as reformas em andamento no Brasil, como a que definiu limite de gastos públicos, do ensino médio, da Previdência e trabalhista já começam a “fazer efeito na economia”.
Segundo o ministro da Fazenda, o endividamento das empresas diminuiu no segundo semestre do ano passado, o que permitirá a volta dos investimentos e o crescimento. Ele citou ainda que as famílias também estão reduzindo o endividamento. (Fonte: Rádio Gaúcha/Foto: Divulgação).
Nenhum comentário:
Postar um comentário