
A concentração começou ainda na noite de quinta-feira (26), na Praça Saldanha Marinho. Em silêncio o público caminhou até a frente da boate, onde permaneceu até as 2h30 desta sexta, quando teve início o incêndio.
Flores, velas e mensagens foram deixadas em frente à boate em momentos de saudades, dor e revolta dos pais, amigos e familiares das vítimas.
Durante a vigília, as famílias rezaram e cantaram juntas. Até mesmo quem preferiu um momento de solidão ganhou um ombro amigo, em um momento marcado pela dor e solidariedade. Fabiana Funk, representante da Chapecoense, equipe de futebol vitimada por um acidente aéreo, foi até Santa Maria para agradecer pelo apoio recebido após o acidente.
A programação de homenagens continua ao longo desta sexta com várias atividades a partir das 9h, com uma conversa com profissionais que atuam em atividades ligadas à tragédia, além de apresentações, musicais, culto ecumênico e a soltura de 242 balões com o nome das vítimas.
Processos na Justiça
Desde o incêndio, há quatro anos, a Justiça já recebeu mais de 370 ações com pedidos de indenização familiares de vítimas e sobreviventes da tragédia. Do total, 250 ainda estão em andamento e 20 processos já foram julgados, de acordo com a Vara Cível da Fazenda Pública.
Na semana passada, duas ações resultaram em condenação a pagamentos de indenização. Uma sobrevivente obteve R$ 20 mil para continuidade de tratamento, mas a decisão cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já familiares de uma das vítimas conseguiram quase R$ 200 mil.
Desde o incêndio, há quatro anos, a Justiça já recebeu mais de 370 ações com pedidos de indenização familiares de vítimas e sobreviventes da tragédia. Do total, 250 ainda estão em andamento e 20 processos já foram julgados, de acordo com a Vara Cível da Fazenda Pública.
Na semana passada, duas ações resultaram em condenação a pagamentos de indenização. Uma sobrevivente obteve R$ 20 mil para continuidade de tratamento, mas a decisão cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já familiares de uma das vítimas conseguiram quase R$ 200 mil.
Conforme a Justiça, pelo menos 10 ações estão esperando definição do juiz quanto ao valor da indenização. O diretor do Fórum de Santa Maria, Rafael Cunha, observa que nestes casos o estado e o município têm a obrigação de recorrer. A demora dos julgamentos também se deve ao grande número de réus citados nos processos. (G1).
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