Creluz

20190409

Gatos sabem quando são chamados, mas fingem que não entendem



Desinteressados, enfastiados, autônomos e indiferentes, boa parte do charme e da qualidade dos gatos está mesmo em seu espírito blasé e enfadado. E tal indiferença não é reservada somente a estranhos ou recém-chegados na vida do felino: muitas vezes os gatos também desprezam seus próprios donos – que, por sua vez, costumam insistir, por exemplo, em chamar os bichanos pelo nome, ainda que estes jamais reajam, como fazem os cães. Um novo estudo sugere que tal indiferença ao próprio nome nada tem a ver com a inteligência do animal – ele só está mesmo solenemente desprezando o humano com quem vive.

O estudo foi realizado pela Universidade de Sophia, no Japão, e precisou de metodologia diferenciada, justamente por conta do espírito blasé dos felinos. Enquanto em estudos a respeito da reação de animais diante da voz humana com outros bichos, o resultado é evidente e de fácil reconhecimento, no caso dos gatos foi preciso utilizar um alto falante com palavras aleatórias e, entre elas, o nome dos animais – e analisar reações tão discretas quanto uma contração de orelha ou um leve movimento de cabeça. Poucos foram os animais que reagiram de forma mais expressiva, movendo a cauda ou mesmo miando.

O resultado, contudo, mostra que os gatos sim reagem ao seu nome em todos os cenários – tanto utilizando a voz do dono quanto de humanos desconhecidos. Os animais reagiam até mesmo ao nome de outros gatos com quem convivem, comprovando que os bichos compreendem o que dizemos mais do que costumamos pensar. Se não reagem, portanto, é só por não deverem qualquer satisfação ao seu humano de estimação. (Fonte: R7)

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