Creluz

20190308

Mulheres ganham 20,5% menos que homens em ocupações iguais, diz IBGE



Cada vez mais inseridas no mercado de trabalho, mas, em geral, atuando em posições menos valorizadas e recebendo menos que colegas do sexo masculino em cargos iguais. Essa é a realidade das mulheres nas relações empregatícias no Brasil conforme o estudo "Diferença do rendimento do trabalho de mulheres e homens nos grupos ocupacionais - Pnad Contínua 2018”, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com uma leve queda na desigualdade salarial entre 2012 e o ano passado, elas ainda ganham, em média, 20,5% menos que eles.

Em 2018, a população ocupada de 25 a 49 anos totalizou 56,4 milhões de pessoas no País, e o valor médio da hora trabalhada foi de R$ 13 para mulheres e de R$ 14,2 para os homens, indicando que a remuneração delas representava 91,5% da deles. Quando analisada a razão pelo valor do salário médio total, a proporção diminuía, sendo de 79,5%: R$ 2.050 ante R$ 2.579.

A comparação das jornadas de trabalho mostrava um número inferior de horas trabalhadas na semana por elas, em diferentes segmentos. Foram 37,9 horas de serviço profissional contra 42,7 horas dos homens. Como os dados excluem as horas dedicadas a afazeres domésticos e cuidados de pessoas, o resultado indica que as mulheres ainda precisam lidar com o estigma de donas de casa. Essa diferença apresenta uma redução em comparação a 2012, quando era de 6 horas, mas a queda foi decorrente ao fato deles trabalharem menos.(Fonte: Correio do Povo)

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