Creluz

20171130

RS registra 56 municípios em situação de alerta ou risco para dengue, zika e chikungunya


O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2017 apontou que 56 cidades encontram-se em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya no Rio Grande do Sul. Desse total, 21 estão em risco de surto das doenças. Outros 35 aparecem em alerta e 212 estão em situação satisfatória. Os dados do LIRAa, foram apresentados pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros.

Na ocasião também foi lançada a campanha publicitária de combate ao mosquito Aedes aegypti, que chama a atenção da população para os riscos das doenças transmitidas pelo vetor e convoca a todos ao seu enfrentamento. Foi divulgado ainda, boletim com novos dados de dengue, zika e chikungunya.

O ministro da saúde destacou a importância de uma ação conjunta com estados e municípios para o desafio do combate ao Aedes. “O enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti é prioridade do governo federal, por isso definimos um dia de mobilização, a Sexta Sem Mosquito, quando mobilizaremos ministros de estado e autoridades locais para estarem em todos os estados do país chamando a atenção da população para a importância de combater o mosquito”, informou o ministro.


No total, 3.946 cidades de todo o país fizeram o levantamento, sendo que destes, 2.450 municípios estão com índices satisfatórios, com menos de 1% das residências com larvas do mosquito em recipientes com água parada; 1.139 municípios em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 357 em risco, com mais de 4% das residências com infestação.

Participação recorde

Realizado de outubro até a 1ª quinzena de novembro, o LIRAa teve adesão recorde de municípios para este período do ano, com 3.946 cidades participantes, um aumento de 73% se comparado com o mesmo período do ano passado, quando 2.282 municípios fizeram o levantamento.

Essa ampliação foi possível porque neste ano o Ministério da Saúde publicou a Resolução 12 que tornou obrigatória a realização de levantamentos entomológicos de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. Até então, o levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios. No Rio Grande do Sul, de 497 municípios, 268 realizaram o LIRAa entre outubro e novembro de 2017.

Para o secretário de Vigilância em Saúde, Adeilson Cavalcante, o levantamento é fundamental para prever ações locais. “É necessária uma visão global da situação, por isso o levantamento tem papel essencial nas decisões nacionais, mas principalmente locais, porque o levantamento traz detalhes de focos de mosquito por bairros e com isso o gestor pode prever ações efetivas de controle da proliferação do mosquito”, destacou Adeilson Cavalcante.

O Mapa da Dengue, como é chamado o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do mosquito. Com base nas informações coletadas no LIRAa, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti. (Fonte: Correio do Povo)

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