Na tarde da última quinta 30, uma comitiva de autoridades e lideranças representando os sete municípios atendidos pela 64ª Zona Eleitoral, com sede em Rodeio Bonito, estiveram em Porto Alegre participando de uma audiência no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na pauta a manutenção da Justiça Eleitoral em Rodeio Bonito.
A comitiva foi liderada pela doutora, Ramiéli Magalhães Siqueira, juíza de direito da comarca de Rodeio Bonito e também juíza eleitoral e contou com a participação de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, além de outras autoridades, representantes dos municípios de Rodeio Bonito, Pinhal, Cristal do Sul, Ametista do Sul, Jaboticaba, Novo Tiradentes e Cerro Grande.
Na sede do TRE em Porto Alegre, o grupo foi recebido pelo vice-presidente do órgão, desembargador e corregedor regional eleitoral, Jorge Luís Dall'Agnol, já que o presidente do Tribunal, Carlos Cini Marchionatti, estava no mesmo em Brasília, mantendo audiência com o Ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral sobre o mesmo assunto; o rezoneamento eleitoral.
Durante sessão administrativa no início de junho, o Plenário do TSE aprovou uma resolução que amplia o remanejamento e a extinção de zonas eleitorais para o interior dos estados em todo o País. A medida já está em andamento nas capitais dos estados, que devem excluir pelo menos 72 zonas eleitorais.
Esta medida ameaça a permanecia da 64ª Zona Eleitoral em Rodeio Bonito. A juíza da Comarca de Rodeio Bonito, doutora Ramiéli Magalhães Siqueira, diz estar otimista quanto a permanecia da Justiça Eleitoral de Rodeio Bonito, diante da mobilização dos sete municípios em prol desta causa.
A magistrada lembra ainda, que não é uma vontade do Tribunal Regional Eleitoral, excluir ou remanejar zonas eleitorais e sim do TSE. Entre as autoridades que estiveram na audiência em Porto Alegre, o prefeito e vice de Rodeio Bonito, o prefeito de Pinhal, Edmilson Pedro Pelizari e o presidente do Poder Legislativo de Pinhal, Claudiomiro Antônio Pelisari.
Em Brasília o ministro Gilmar Mendes disse a Marchionatti que o TSE "está sensível a análises de situações peculiares" no processo de rezoneamento. (Fonte: Edevaldo Stacke)
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