Os fatores de risco mais comuns são o fumo, o consumo em excesso de bebidas alcoólicas e o vírus HPV. “O fato de os mais afetados serem homens acima de 40 anos se dá justamente pelo comportamento: o consumo excessivo de tabaco e álcool”, afirma Fábio De Abreu Alves (CROSP 83680), secretário da Câmara Técnica de Estomatologia do CROSP. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 90% dos pacientes diagnosticados com câncer de boca eram tabagistas. A associação entre cigarro e bebida etílicas propicia o surgimento do câncer de boca.
É IMPORTANTE DIFERENCIAR O TIPO DE CÂNCER DE ACORDO COM O LOCAL DO TUMOR
O câncer de lábio, por exemplo, ocorre geralmente no lábio inferior, e seu principal fator causal é a radiação solar. Esses casos também têm uma chance de cura maior do que quando os tumores estão localizados dentro da cavidade oral, pois se a pessoa tem uma ferida no lábio, aparente, ela tende a procurar ajuda mais rápido. “Por outro lado, o câncer de garganta, além do fumo e álcool, também está relacionado ao vírus HPV”, explica Alves.
TRATAMENTO
Geralmente, o tratamento do câncer de boca inclui cirurgia. Se o tumor for maior de 2 cm, também será necessário realizar radioterapia. Alves esclarece que quanto mais precoce for o diagnóstico, menos invasivo será o procedimento. “Na fase inicial, a chance de cura é maior do que 80%. Nos casos em que a doença está mais avançada a possibilidade de recuperação cai para 40%”, conta o profissional.
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FIQUE ATENTO AOS PRINCIPAIS SINTOMAS!
Se você notar feridas dentro da boca (normalmente na na língua e no assoalho) ou no lábio que não cicatrizam por mais de 15 dias, além de manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca, e bochecha, caroços no pescoço e rouquidão persistente, procure a ajuda de um profissional! É muito importante que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível.
Muitas vezes pode ser difícil perceber o câncer. Ao contrário de outras disfunções, as feridas na boca muitas vezes não são vistas com facilidade ou detectadas com autoexames. Quando o câncer já está em estágio avançado, os pacientes costumam sentir dor, dificuldade de abrir a boca, de mastigar e engolir, além de complicações na fala e sensação de que há algo preso na garganta. Nesses casos torna-se ainda mais necessária a consulta com um dentista. (Fonte: Digoreste Notícias)
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