Creluz

20170310

Ministério Público pede interdição parcial do Presídio de Frederico Westphalen

Por conta da superlotação carcerária, existência de apenados de outros Estados sem ordem judicial do Rio Grande do Sul e da periculosidade de alguns presos recolhidos ao sistema prisional recentemente, o Ministério Público pediu nessa quinta-feira, 9 de março, a interdição parcial do Presídio Estadual de Frederico Westphalen.

O promotor de Justiça João Pedro Togni explicou que trata-se de uma Ação Civil Pública, em que foi pedida a transferência de detentos que não vieram das Comarcas de Frederico Westphalen, Seberi e Rodeio Bonito, além daqueles que ostentam periculosidade incompatível com as características da unidade prisional. "A interdição total operaria o total fechamento do PEFW para novos presos. A criminalidade continua operando, inclusive com maior força. A prisão é uma consequência do crime e, portanto, é previsível para aquele que o pratica. O pedido do MP está alinhado ao direito fundamental à segurança da sociedade. A atual situação do PEFW expõe a risco a sociedade, principalmente. Portanto, a ideia é que o PEFW continue a receber presos, mas de acordo com as normas que dispõem sobre as suas atribuições", destacou Togni.

Até o fechamento desta matéria, o Poder Judiciário ainda não havia respondido à solicitação. Com o reforço da Brigada Militar e da Polícia Rodoviária Federal, por volta das 16h30 desta sexta-feira, a fim de evitar possíveis resgates e por questões de segurança, cinco presos por envolvimento no roubo ao Banrisul de Rodeio Bonito foram transferidos para ao Presídio Regional de Passo Fundo. (Fonte: Cristiane Luza/Folha do Noroeste)

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